Solidão!!

Solidão, esse fungo barato que se revela nas alturas menos próprias, sim esse mesmo, aquele que aparece quando ou vês algo ou alguém, que te deixa sem reacção, sem tema, esse bichinho chato como tudo, que mesmo estando rodeado de gente te deixa só, que te faz arrepios na espinha e te deixa todo a tremer e que te faz infeliz ao mesmo tempo, cheio de ansiedades, e, mesmo que tenhas a força suficiente para mexer todos os músculos do teu corpo ao mesmo tempo e sorrir com o “Pepsodent” mais brilhante que o sol, impede de seres tu mesmo porque sentes que te falta um complemento, um prefixo, que pode ser variado, desde uma simples amizade à séria, um beijo, um companheiro, ou mesmo um filho e que se revela bem mais forte que um bem da mais extrema necessidade, esse animal que te faz questionar porque é que dormes sozinho e não partilhas a tua cama com mais ninguém, porque é que não passeias de mão dada no centro comercial enquanto os teus filhos correm de um lado para o outro a chamar ou Pai, Mãe.. Quero isto!

Tudo junto, deixa-te completamente de rastos, sem vontade, sem brilho interior, sem paciência…

Mas esta bactéria, vitima e vitimou muita gente, desde o solteiro brilhante, que tem que sair todas as noites para a esconder usando o lema,”Evita a ressaca, mantém-te bêbado!”, ao idoso que se vê num banco de jardim à tarde com a sua telefonia a pensar na vida ou em como esquecê-la à noite fugindo um pouco do seu tão conhecido e “amigo”… “Telejornal”!